uma cara feia, cabelo despenteado, um corpo esguio, uma íris verde, camaleónica. move-se de modo aleatório. um sorriso doce e uma gargalhada estridente. um olhar ora intenso ora vazio, consoante o quê e o quando
sorrio ao mundo. tudo o que tenho é simples e cada vez mais delicado na forma e no profundo sentido. ocasionalmente sorriem de volta com a intensidade e o brilho que despoleta os pensamentos. um ciclo começa. e sorvo desse sorriso o doce embriagante... até ao prazer da última gota.
neste passo aleatório (ao meu discernimento, diga-se) as ‘coisas’ dirigem-se ás minhas mãos e o meu instinto aproxima-me ou não delas.
aqui, repousarão apenas reflexos passados. Intensos. Sublimes. com o tempo, elevados a sonhos distantes.
ofereço-os aqui a quem os queira a Si reservar.